segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Datação com Carbono 14

Como seria possível saber a idade de cadáveres, fósseis, e documentos antigos? A descoberta da utilização do Carbono-14 para desvendar os mistérios de achados arqueológicos foi de extrema importância para a datação de fósseis.
O processo tem como base o percentual já conhecido do Carbono-14 (C14) em relação ao Carbono-12 (C12) da matéria viva (sem decomposição). O carbono 14 é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebe esta numeração porque apresenta massa atômica 14. 
O C14 é formado continuamente na atmosfera e entra no processo de fotossíntese e, por isso, todos os seres vivos possuem em sua composição certa porcentagem de C14. Quando morremos continuamos a possuir carbono-14 no corpo? Quando os seres vivos morrem inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 em razão da sua desintegração radiativa. 
Sabe-se que a meia-vida do C14 é de 5.730 anos aproximadamente, este é o tempo que o isótopo leva para transformar metade dos seus átomos em C12. A idade do fóssil é descoberta se baseando no cálculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil. A arqueologia utiliza esta técnica para calcular a idade de objetos históricos como ossos de animais antigos ou múmias de faraós.

Mas quem criou esse método?

Willard Frank Libby (Grand Valley, 17 de Dezembro de 1908 — Los Angeles, 8 de Setembro de 1980) foi um químico norte-americano. É reconhecido pela descoberta do método de datamento conhecido por "Carbono 14", recebendo por isto o Nobel de Química de 1960.